Interpretação de texto - Ganhar e perder - Hora de Colorir - Atividades escolares

Interpretação de texto - Ganhar e perder

A MENINA QUE VIVIA PERDENDO


Essa história é de uma menina que vivia perdendo as coisas, mas não perdia de não saber onde estava que precisava procurar. E nem perdia como nos jogos que brincava.

Era assim, a mãe resolvia vestir um vestido que Lena não punha a um tempão, e na hora de abotoar, a mãe dizia: "Não fecha mais. como essa menina perde roupa!”.

Lena bem olhava o vestido e se perguntava como estava perdido se estava ali, mas depois desse dia, ai sim, desaparecia.
Um dia aconteceu com uma cadeirinha que ela tinha ganhado da avó - seu pai estava raspando para pintar de outra cor... Ela nem quis ouvir o resto da história, foi para seu quarto chorar, mas lá também não achou sua cama! Seus pais explicaram que ela estava muito grande e que logo ia mesmo perder aquela caminha... E Lena não aguentou perdeu tudo mesmo: o medo, a vergonha, a calma, a paciência e as estribeiras... E quase perdeu a voz, mas não perdeu a chance de reclamar :"Chega! Estou cheia desse negócio de toda hora um dizer que perdi coisas que ainda não perdi!"
Os pais entenderam então o que ela estava achando ruim, e explicaram.
Lena crescia e as coisas ficavam pequenas.
Mas ela ainda não estava gostando de perder a cama e a cadeirinha.
E mesmo quando seus pais contaram que ela ia ganhar um irmãozinho ela não quis se desfazer da cama e da cadeirinha, disse que dava para sua boneca... E quando o neném nasceu, não foi mais Lena que perdeu, foi a boneca. Lena feliz com o neném explicava bem moleca.

"A cama e a cadeira é tudo dele, mas não é dado, é emprestado".

Atividades 

1) O que você aprendeu com essa história?
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2) Você sabe perder?
(   ) sim                                                     (   ) não 



3) Qual é o sentimento que você sente quando ganha? E quando perde?
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4) Coloque verdadeiro ou falso nas lacunas abaixo:

"Chega! Estou cheia desse negócio de toda hora um dizer que não perdi coisas que já perdi!" Os pais entenderam então o que ela estava achando ruim. (__________________________)


Lena bem olhava o vestido e se perguntava como estava perdido se estava ali, mas depois desse dia, ai sim, desaparecia. (¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬________________________)

Essa história é de uma menina que vivia perdendo as coisas, mas não perdia de não saber onde estava que precisava procurar. E nem perdia como nos jogos que brincava (____________________________)

Um dia aconteceu com uma cadeirinha que ela tinha ganhado da avó - seu pai estava  pintando de outra cor. (_____________________)




Pé de Guerra

Zezinho gostaria que os soldadinhos de brinquedo tivessem vida. Lutassem. Gostaria sim. Até que um dia, no quintal, depois de cavar pequenas trincheiras, conforme vira no cinema do bairro, arrumou-os em posição de combate. Os caminhões ficaram atrás. A imaginação trabalhou violenta. As tropas inimigas, frente ao seu pequeno exército, foram vencidas com pedradas em pouco tempo. Mas a sua vitória lhe trouxe imensa tristeza. Como consertar os inimigos quebrados? 
Zezinho sentiu que podia destruir, mas estava muito triste, nem sequer comeu naquele dia, o jantar que sua mãe preparou.
 _ Só um pouquinho.
 _ Não quero! _
Por que, meu filho? 
_ Mãe ... Eu matei gente hoje. Uma porção de soldados.
 _ Quê? 
_ Tinha soldados sem perna, sem braço, sem cabeça. Foi horrível! Tenho vontade de chorar.
 _ Mãe, você compra aquela ambulância na venda do Onofre? A que tem a cruz vermelha? 
_ Pra quê?
 _ Pra tratar deles. Vou fazer muletas de palito de fósforo. 
Zezinho teve febre. Chamaram o médico. Ninguém entendia. Mas a guerra continuava na febre do menino.
 _ Avançar! Primeiro canhão, fogo! Continuava a loucura bélica: 
_ Mete a faca nele! È uma ordem! 
A criança se agitava. O médico falou:
 _ Não entendo. Ele comeu alguma coisa na rua? 
_ Não doutor, brincou o dia todo no quintal. 
O menino foi examinado dos pés à cabeça Nada.
 _ Vou receitar calmante. Ele está muito agitado. Não entendo, não entendo mesmo. 
No dia seguinte, Zezinho resolveu enterrar os seus mortos. Generais e soldados. Lado a lado. Maneco pulou a cerca e perguntou o que era aquilo. 
_ Nada! 
_ E esse negócio aí, com a bandeirinha? 
_ Nada! Vá embora! Já disse.
 E Maneco foi.
 Ele arrumou alguns sobreviventes inimigos. Estava com raiva. Sem tristeza, arrumou os que restavam do seu exército. Poucos restavam do outro lado, mas eram inimigos. As pedradas foram certeiras, a devastação foi geral. Conferiu: nada mais restava. Viu, depois as suas tropas. Perdera a noção das coisas: destruiu seu próprio exército. Nada mais restava dos brinquedos. 
Marchou sozinho pelo quadrado de terra, limitado pelas cercas de bambus. Apanhou pedras e foi atirando. Quebrou vidraças. Então lembrou que seus pais brigavam dia e noite. Discutiam. Certa vez seu pai bateu na sua mãe, ele tentou socorrê-la, mas foi atirado contra a parede e sangrou. Seus pais brigavam muito, principalmente quando o pai chegava em casa bêbado. 
Os soldadinhos foram comprados com as economias da mãe de Zezinho, ela costurava para fora. Aí Zezinho viu o que tinha feito. Correu para casa, pegou uma caixa de sapatos, vazia, desenterrou os sepultados mutilados. No tanque, os lavou com amor e cuidado: pernas, braços, cabeças. E então ressuscitava-os. Arrumou-os na caixa a jogou fora os armamentos. Lamentava aquela guerra inútil, tentando consertar os estragos. 
Naquele momento, Zezinho sentiu-se feliz: havia paz.


ATIVIDADES

1)Enumere os acontecimentos de acordo com a ordem na qual eles acontecem no texto: 

(   ) Então lembrou que seus pais brigavam dia e noite
(   ) Lamentava aquela guerra inútil, tentando consertar os estragos.
(   ) Zezinho sentiu que podia destruir, mas estava muito triste.
(   ) Os soldadinhos foram comprados com as economias da mãe de Zezinho, ela costurava para fora.
(   ) Perdera a noção das coisas: destruiu seu próprio exército.
(   ) Zezinho teve febre. Chamaram o médico.
(   ) Zezinho gostaria que os soldadinhos de brinquedo tivessem vida. Lutassem

2) Na sua opinião, qual é a mensagem principal do texto? 
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3) Como você imagina que Zezinho se sentia quando seus pais brigavam?
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 4) Que resposta você daria se Zezinho te perguntasse: _ A guerra é boa? Justifique sua resposta:
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5) A guerra é uma forma da violência. Que outros tipos de violência você conhece?
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6) Qual a diferença entre uma pessoa calma e uma pessoa agressiva? Como se comportam?
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