Simulados Prova Brasil - Por descritor - D2 - Língua Portuguesa - Hora de Colorir - Atividades escolares

Simulados Prova Brasil - Por descritor - D2 - Língua Portuguesa

D2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.


01. Leia o que acontece com Priscila todos os dias!
  A hora certa de aprender: 10:00 horas – E moleza para os mais velhos.
   Priscila Razon, de 15 anos, começa a se espreguiçar. Ela estuda na mesma escola de Larissa, mas suas aulas são à tarde. Só no meio da manhã o cérebro da jovem dá os comandos para a corpo pular da cama. Outros hormônios dessa fase do crescimento fazem com que seu relógio biológico se atrase em algumas horas. Por isso, o dia está apenas começando para ela.

               Fonte: Revista Nova Escola. Vol. 4. Edição Especial. p. 18.

No trecho “O dia está apenas começando para ela”. A palavra em negrito se refere a:
a)   Escola.
b)   Priscila.
c)   Larissa.
d)   Horas.

02. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
O Desenhista

A professora pegou Joãozinho na sala de aula desenhando caricaturas de seus amiguinhos. Tomou seu caderno e disse:
– Vamos mostrar para a diretora e ver o que ela acha disso!
Chegando na sala da diretora, após esta olhar com atenção para os desenhos, exclamou:
– Muito bonito isso, não é, seu Joãozinho?
Respondeu Joãozinho com a maior naturalidade do mundo:
– Bonito e bem desenhado. Na verdade, eu sempre soube que era um grande artista, mas a modéstia me impedia de falar sobre o assunto. Mas agora, vindo da senhora, sei que é sincero, por isso fico muito contente!

sitededicas.uol.com.br, 19 de maio de 2008.

O que Joãozinho estava desenhando?
(A) A professora
(B) Os amiguinhos
(C) A diretora
(D) Os artistas.

03. Leia o texto:
A galinha medrosa

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do galinheiro.
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o maior susto:
— Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo! Cocoricó... cocoricó...
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é lado.
A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do galinheiro (...)
Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990.

De acordo com o texto, o que provocou medo na galinha:
A) Acordar com o nascer do sol.
B) Ver sua própria sombra.
C) Acordar antes das outras.
D) Ver um bicho no galinheiro.

04. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
Tal mãe, tal filha

Minha mãe diz que trovejo,
solto ventos e relâmpagos.
Despenco tempestades
por uma coisinha de nada,
por uma besteirinha qualquer.

Quando ela entra numa guerra,
numa tempestade em copo d’água,
com todo o seu lado de fera,
fico com vontade de perguntar:
Pra quem será que eu puxei?
JOSÉ, Elias. Cantigas de adolescer. ed. Atual, 1992. p. 24. 

No trecho “Quando ela entra numa guerra,” o pronome ela se refere à
A) filha.
B) guerra.
C) mãe.
D) tempestade.

05. (PAEBES). Leia o texto abaixo.
A onça
O miado soou de novo, desta vez, bem perto, e logo depois, surgiu, por entre as folhas, a cabeça de uma formidável onça-pintada. Era um animal de extrema beleza, quase tão grande como o tigre de Bengala. Parou; farejou o ar. Depois, ergueu os olhos para a árvore. Dando com o menino e o Saci lá em cima, soltou um rugido de satisfação, como quem diz: “Achei o meu jantar!”
E tentou subir à árvore. Vendo que isso lhe era impossível, sacudiu o tronco tão violentamente que, por um triz, Pedrinho não veio abaixo, como se fosse jaca madura. Mas não caiu, e a onça, desanimada, resolveu esperar que ele descesse. Sentou-se nas patas traseiras e ali ficou quieta, só movendo a cauda e passando de quando em quando a língua pelos beiços.
LOBATO, Monteiro. A onça. In:. Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. Fragmento.

Na frase, “... resolveu esperar que ele descesse”, a palavra ELE refere-se a
A) animal.
B) Pedrinho.
C) saci.
D) tigre.

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06. (PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

Qual a origem da expressão “pagar mico”?

Ela vem do baralho infantil Jogo do Mico fabricado no Brasil desde a década de 1950. No jogo, as cartas têm figuras de animais e o jogador tem que formar pares com o macho e a fêmea de cada espécie. Mas, no baralho, o mico não tem par. Quem termina com a carta na mão perde – ou seja, paga o mico. Mas cuidado para não levar gato por lebre e confundir mico com pato. O “pagar o pato” vem da obra Le Facetiae, do italiano Giovanni Bracciolini, de 1450. O texto fala de um camponês que vendia patos. Uma mulher queria negociar o preço da ave com encontros entre ela e o vendedor. [...]
BARBOSA, Kleyson. Mundo Estranho. mar. 2010, p. 50. Fragmento. 

No trecho "...com encontros entre ela e o vendedor.", a palavra "ela" substitui
A) fêmea.
B) lebre.
C) mulher.
D) ave.

07. (PROEB). Leia o texto abaixo.
CO2, que bicho é esse
É um gás essencial à vida, produzido pela respiração dos seres vivos, decomposição de plantas e animais, na queima de combustíveis fósseis e de florestas. O tempo de sua permanência na atmosfera é de 100 anos, no mínimo. O principal processo de renovação do gás é a sua absorção pelos oceanos e florestas. Hoje é emitido entre 8 e 9 bilhões de toneladas de CO2, por ano, em todo o planeta. Desse total, 80% vêm da queima de combustíveis fósseis.
Por Dentro das Mudanças Climáticas - O que você precisa saber sobre o assunto. Nova Escola, p. 94, out. 2008. 

No trecho “O tempo de sua permanência...”, a palavra destacada substitui 
A) animais.
B) florestas. 
C) gás.
D) plantas.

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08. (PROEB). Leia o texto abaixo.
O crescimento do cabelo
Quem não curte um corte de cabelo estiloso para dar uma turbinada no visual?
Nosso cabelo, assim como as unhas, nunca param de crescer. Por isso podemos cortá-lo de várias formas sem correr o risco de ficar com a cabeça pelada.
O cabelo é um fio produzido por uma glândula que fica abaixo da pele. O pelo brota no folículo, que é uma espécie de tubo no qual as células produzem proteínas e queratina.
Essas substâncias se acumulam em seu interior e são empurradas pra cima, endurecem e assumem a forma de um fio.
Existem cabelos de todos os tipos: lisos, crespos, amarelos, vermelhos etc. A cor e a textura são determinadas por fatores genéticos.
Jornal Estado de Minas, p. 8, 12 jan. 2008. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

No trecho “Essas substâncias se acumulam em seu interior e são empurradas pra cima...”, a expressão destacada substitui
A) a proteína e a queratina.
B) as glândulas e a pele.
C) o cabelo e a unha.
D) os amarelos e os vermelhos.

09. (PROMOVER). Leia o texto abaixo.
O PATO
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há.
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
MORAES, Vinícius de. A arca de Noé: Poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991. 
No trecho “Tantas fez o moço ...”, a palavra grifada se refere
A) ao cavalo.
B) ao galo.
C) ao marreco.
D) ao pato.

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10. (PROEB). Leia o texto abaixo.
A BONECA
Olavo Bilac
Deixando a bola e a peteca
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.

Dizia a primeira: “É minha!”
“É minha!” a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.

Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.

E, ao fi m de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca...
BILAC, Olavo. Poesias infantis. Rio de Janeiro: 
Francisco Alves, 1949, p. 31-32.

Na frase “Dizia a primeira”, a palavra “primeira” refere-se à
A) bola.
B) boneca.
C) peteca.
D) menina.

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11. (PROEB). Leia o texto abaixo.
Prefeitura de BH.Unimed.folder.

No trecho “Se a gente bobear, ela volta.”, a palavra ela substitui a palavra
A) briga.
B) dengue.
C) gente.
D) hora.

12. (SAERS). Leia o texto abaixo.
O começo da humanidade
Não existia gente no mundo, apenas um homem chamado Toba com sua mulher.
Plantavam macaxeira, milho, batatas, banana, mamão. 
Fora a roça deles, tudo era natureza, sem plantação alguma. Eram só os dois, sozinhos.
Nem sequer bichos havia; só a cutia e o nambu-relógio.
Toba debulhava o milho e fazia montinhos.
Um dia viu que a colheita estava desaparecendo. Imaginando que o ladrão podia ser a cutia, se não fosse a tanajura ou a saúva, fez uma tocaia para espreitá-la, bem de madrugada.
Em vez de cutia, viu que era gente, debaixo da terra, que esticava a mão por um buraco para roubar seu milho. Toba conseguia ouvir conversas no subterrâneo, pessoas brigando para ver quem poria primeiro a mão para surrupiar o milho.
A saída do mundo subterrâneo era um buraco tampado por uma rocha pesadíssima.
Toba fez força e conseguiu levantá-la para as pessoas saírem; mas tinha que ficar segurando o peso imenso, apressando o povo enquanto sustentava a rocha.
As pessoas foram saindo...
MINDIN, Betty. O primeiro homem. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. p. 13-6. Col. Mitos do Mundo. Fragmento. 

No trecho “... para roubar seu milho.” (ℓ. 9), a palavra destacada refere-se à palavra
A) ladrão.
B) cutia.
C) gente.
D) Toba.

13. (SAERS). Leia o texto abaixo e responda.
MANIA DE PLÁSTICO
Toneladas de sacos, garrafas, copos, brinquedos e outros lixos estão fazendo mal ao nosso planeta.
Ele está em toda parte: sandálias, garrafas de refrigerante, escovas, copos, sacolas, computadores, etc. Não dá para pensar a nossa vida sem o plástico. Desde que os pesquisadores descobriram que era possível criar esse material a partir de elementos do petróleo, em 1862, as indústrias passaram a usá-lo cada vez mais. É claro que isso trouxe progresso, conforto e melhorias para todos nós. Acredito que o plástico é, hoje, um dos maiores vilões da vida moderna. Quando não é reciclado, ele detona a natureza e polui cidades.
As peças de plástico boiando no mar podem causar a morte de mais de 100 mil animais marinhos (golfinhos, baleias e tartarugas) e um milhão de aves por ano. As sacolas de plástico podem levar 200 anos para se decompor. Quando são largadas nas ruas, entopem bueiros e provocam enchentes.
Evite comprar produtos que usem plástico demais nas embalagens.
Witch, São Paulo: Abril. n. 77, p. 09. 

No trecho “Ele está em toda parte:...”(. 3), a palavra destacada refere-se ao
A) petróleo.
B) planeta.
C) plástico.
D) progresso.

14. PROMOVER). Leia o texto abaixo e responda.
Pequenas e poderosas
Bonitinhas e delicadas, as joaninhas são um dos poucos insetos de que quase todo mundo gosta. Para muitas pessoas, representam até um sinal de boa sorte, por isso, são sempre muito bem-vindas nos jardins.
Na verdade, elas só conquistaram esse carinho porque realmente ajudam as plantações. É que as joaninhas se alimentam de pulgões, ácaros, cochonilhas e outros bichos que comem e destroem vegetais. Assim, enquanto almoçam, elas acabam salvando a vida das plantas. [...]
Nem todas as joaninhas têm a carapaça vermelha com pintinhas pretas.
Há cerca de 5.000 espécies desse inseto espalhadas pela América, Europa, Ásia e Oceania. Elas podem ser vermelhas, amarelas, cinzentas, pretas ou de outras cores. Algumas têm pintas e outras não.
CORDEIRO, Bellah Leite. Recreio, ano I, n. 8, 4 maio 2000. 

No trecho “... elas só conquistaram esse carinho...” a palavra “ela” substitui
A) cochonilhas.
B) espécies.
C) joaninhas.
D) plantas.

15. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
A Costureira das Fadas
(Fragmento) 

Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. 
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. 
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.

MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.

“— Dona Aranha — disse o príncipe — quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.”

A expressão vê-la (ℓ. 9) se refere à:
(A) Fada.
(B) Cinderela.
(C) Dona Aranha.
(D) Narizinho.

16. Leia o texto abaixo.
O Touro e o Homem

Um touro, que vivia nas montanhas, nunca tinha visto o homem. Mas sempre ouvia dizer por todos os animais que era ele o animal mais valente do mundo. Tanto ouviu dizer isto que, um dia, se resolveu a ir procurar o homem para saber se tal dito era verdadeiro. Saiu das brenhas, e, ganhando uma estrada, seguiu por ela. Adiante encontrou um velho que caminhava apoiado a um bastão. Dirigindo-se a ele perguntou-lhe:
– Você é o bicho homem?
– Não! – respondeu-lhe o velho – já fui, mas não sou mais!
O touro seguiu e adiante encontrou uma velha:
– Você é o bicho homem?
– Não! Sou a mãe do bicho homem!
Adiante encontrou um menino:
– Você é o bicho homem?
– Não! Ainda hei de ser, sou o filho do bicho homem.
Adiante encontrou o bicho homem que vinha com um bacamarte no ombro.
– Você é o bicho homem?
– Está falando com ele!
– Estou cansado de ouvir dizer que o bicho homem é o mais valente do mundo, e vim procurá-lo para saber se ele é mais do que eu!
– Então, lá vai! – disse o homem, armando o bacamarte, e disparando-lhe um tiro nas ventas.
O touro, desesperado de dor, meteu-se no mato e correu até sua casa, onde passou muito tempo se tratando do ferimento.
Depois, estando ele numa reunião de animais, um lhe perguntou:
– Então, camarada touro, encontrou o bicho homem?
– Ah! meu amigo, só com um espirro que ele me deu na cara, olhe em que estado fiquei! “Você é o bicho homem?”

A repetição dessa frase em todo o texto demonstra:
(A) alegria e entusiasmo do touro ao encontrar o homem.
(B) desespero e aflição do touro ao defrontar-se com o homem.
(C) enorme susto do touro ao ver o homem.
(D) grande curiosidade do touro em conhecer o homem.

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17.Leia o texto para responder à questão:

Enquanto peixe-martelo
bate: toque, toque, toque,
peixe-serra vai serrando:
roque, roque, roque, roque.

Fonte: CAMARGO, Milton. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1995. (excerto)

 No poema, as repetições das palavras “toque” e “roque
A) imitam os sons dos instrumentos martelo e serra.
B) explicam os nomes de dois tipos de peixes.
C) valorizam o uso dos instrumentos martelo e serra.
D) tornam o poema cansativo.

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18.(SAERO). Leia o texto abaixo.
“Crucificado” pela gripe, porco é animal de estimação de famosos
Ainda não há provas que o incriminem definitivamente pelo atual surto de gripe que atingiu 11 países. Mesmo assim, o porco já vem sendo julgado culpado por autoridades mundo afora, que determinam até a morte de criações inteiras. 
Na última segunda-feira (27), a OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal) reiterou que ainda não foi comprovada a relação entre o vírus e os animais e pediu que a gripe suína seja denominada gripe da América do Norte.
Mas, para algumas pessoas, pouco importa se a culpa é ou não do porco. Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.
Disponível em: . Acesso em: 5 set. 2009. 

Leia novamente a frase.
“Para elas, o animal não é um inimigo, e sim um companheiro para todas as horas.”. 
Nessa frase, a palavra elas refere-se
A) a algumas pessoas.
B) a criações inteiras.
C) às autoridades.
D) às horas.

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19. (Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
Leia o trecho abaixo da crônica “Coisas Antigas”, de Rubem Braga, e responda à questão.
Coisas Antigas
Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a contemplá-lo. 
Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho. 
Pensando bem,  ele talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda-chuva o objeto do mundo moderno mais infenso(*) a mudanças. (...) 
  
(*) infenso: contrário a  
  BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro : Record, 1993. 
   
A palavra “ele”, em destaque no trecho, se refere a que palavra? 
(A) Ao guarda-chuva. 
(B) Ao rancor. 
(C) Ao carinho. 
(D) Ao fato.

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20.(SADEAM). Leia o texto abaixo:
Tulipas da holanda

Todos os anos, durante a primavera, gente de todo o mundo procura um pequeno parque colorido e perfumado, cheio de lagos e flores, na Holanda.
Ali se encontra a famosa tulipa, a flor nacional do país. A floricultura é uma fonte de renda na Holanda e a cultura dessa flor constitui a base dessa renda.
O valor das tulipas está no tamanho das flores e na sua coloração. Suas cores são variadas, mas a Rainha da Noite é a mais apreciada pela sua raridade. É também conhecida como tulipa negra, embora sua cor seja azul-roxo bem escuro.
DIAS, Ieda; CARVALHO, Aciléia. Tulipas da Holanda. In: Bolhas de sabão. Belo Horizonte: Vigília, 1987. Fragmento. 

De acordo com esse texto, a expressão “Rainha da Noite” refere-se
A) à margem do lago.
B) à tulipa negra.
C) às cores na primavera.
D) às flores dos lagos.

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21.(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda.
OS SONHOS DE JOSAFÁ
Josafá gostava muito de dormir. Dormia a toda hora e em todos os lugares. Debaixo da lua, debaixo do sol, tanto fazia. E, quanto mais dormia, mais sonhava.
Um dia, Josafá resolveu, depois de cada despertar, contar seus sonhos à primeira pessoa que encontrasse. [...]
Então, contou o primeiro sonho...
Antoninho passava pela estradinha de terra que ia dar no Córrego de Areia, quando ouviu um grito. Era Josafá, acabando de acordar:
─ Êi! Êi! Eu sonhei com um peixe. Você conhece o peixe que morava debaixo da ponte do rio Jaguaribe? Não?
Ele tem um telefone celular, sabia? (Isso não estava no sonho, mas Josafá achou por bem inventar) Ele me disse que um velho danado queria fazer dele seu almoço.
E sabe o que o peixe fez? Nadou, nadou e nadou para bem longe...
O garotinho, que não era bobo, olhou de um jeito engraçado para Josafá e respondeu:
─ Nadou para bem longe, foi? Pois seu sonho não salvou o peixinho...
─ Por quê? ─ espantou-se Josafá.
─ Ora, porque meu nome é Antoninho Velho. Se ele nadou, não sei. Sei que acabei de almoçar um peixinho.... ─ e saiu correndo, deixando o sonhador vendo bolhas de sonho explodindo no ar.
Pieiro, Jorge. Os sonhos de Josafá, Fortaleza: Secretaria de Educação Básica, 2007.

No trecho “Ele tem um telefone celular, sabia?...”, a palavra “ele” substitui
A) Antoninho.
B) Josafá.
C) peixe.
D) velho.

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22.(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
TERSARIOL, Alpheu. Técnicas de Expressão Escrita. São Paulo: Li-Bra Empresa Editorial Ltda. p.238. 

No trecho “E com ele vou também...”(v. 15), a palavra “ele” está no lugar de
A) mar.
B) frio.
C) sol.
D) vendaval.
23. (SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
Por que todo mundo usava peruca na Europa dos séculos XVII e XVIII?
Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio. Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta.
“Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades SENAC, em São Paulo. Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa.
No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes.
Disponível em: . Acesso em: 27 mar. 2010. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
No techo “... elas logo caíram em desuso.” (ℓ. 22-23), o pronome em destaque retoma
A) diferenças.
B) cabeleiras.
C) perucas.
D) classes sociais.
E) cabeças raspadas.

24.

Um comentário

  1. Oii amei o simulado... Mas a questão 2 está incorreta a opção marcada...

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